Título: Cidade das Cinzas (Os Instrumentos
Mortais #2)
Autora: Cassandra Clare
Número de
Páginas: 404
Editora: Galera Record
Nota de 1 a
5: 5
* Esta resenha contém
spoiler de “Cidade dos Ossos” *
Antes de qualquer coisa:
Cassandra Clare sabe escrever. Mais do que isso, ela sabe como envolver o
leitor à história, deixá-lo curioso, criar seres fantásticos, planejar cenas
intensas. Tudo isso bem amarrado a um bom enredo com personagens tão vivos
quanto nós.
“Cidade das Cinzas” começa de onde
“Cidade dos Ossos” havia parado. Com apenas algumas semanas de diferença, pouca
coisa fica para ser contada e então somos levados às novas aventuras dos
Caçadores de Sombras.
Basicamente, a história gira em
torno da desconfiança que surge em relação a Jace: estaria ele compactuando ou
não com seu pai, Valentim? Pessoas próximas ao garoto são atingidas por essa
desconfiança e acabam por desestabilizar tudo aquilo em que Jace acreditava.
Mas quem realmente infernizará a vida dele será a tal da Inquisidora que surge
no Instituto para interrogá-lo. Uma mulher fria, arrogante e surda, pois parece
que não dá ouvidos a ninguém a não ser a ela mesma. Crédula de que Jace
realmente sabe de alguma coisa e que não quer cooperar com a investigação, a
Inquisidora enlouquece até o próprio leitor com tamanha ignorância.
Também ganham espaço os
conflitos afetivos que envolve o trio Simon/Clary/Jace. Simon acaba se tornando
mais do que um simples amigo sem Clary perceber, e quando isso acontece a
garota fica dividida entre seu melhor amigo, Simon, e aquele que ela descobriu
ser seu irmão, Jace.
“ - Sabe qual a pior coisa que eu
consigo imaginar?
Ela piscou.
- Não.
- Não confiar em alguém que eu
amo.
(…)
- Mas você pode confiar em mim.
- Eu achava que podia, mas tenho
a sensação de que você prefere sofrer por alguém com quem nunca vai poder ficar
do que tentar ficar com alguém que pode.”
(Simon & Clary – página 227)
Sentimentalismo à parte, a
autora investiu muito nos demônios. Somos apresentados a diversos como Agramon,
Drevak, Oni, Raum, e também recebemos a visita de alguns já conhecidos, como
Raveners. As cenas nas quais aparecem sempre garantem ação, machucados, sangue
e muitas lâminas serafim.
Outro ponto forte é o maior
destaque a personagens que pouco apareceram em “Cidade dos Ossos” ou que ainda
nem haviam aparecido na história. O casal Lightwood, Magnus Bane, o próprio
Valentim, Max (o irmão mais novo de Alec e Isabelle), Maia, Raphael... Cada um,
da sua maneira, contribui com o desenvolvimento da trama, ajudando a história a
crescer, ganhar espaço e formato próprios.
O único “porém” do livro inteiro
é que este foi um pouco previsível (só um pouco, mas não deixa de ser).
Comparado ao primeiro volume da série onde segredos ainda estavam por ser
revelados ainda nas últimas páginas, este segundo não se mostrou tão
interessante neste aspecto. Talvez isto deva-se ao fato da história em si já
possuir muitos problemas pendentes e portanto a inserção de novos só traria
complicações à série em si.
Fora este “porém” mencionado
acima, nada deixa a desejar. NADA. “Os Instrumentos Mortais” continua a ser uma
série completa em todos os aspectos.
Por : Milla Pechta
Como eu falei, não li a resenha porque ainda não li o primeiro livro da série ><
ResponderExcluirMas todo mundo fala tããããããão bem dessa série *-* Eu preciso ler logo!!!! Já tenho o livro aqui na minha estante (só o primeiro), mas falta o tempo para ler... menina, estou precisando de um dia com 60 horas para dar tempo de ler tudo o que eu quero!!! hahahaha
Beijos,
Nanie - Nanie's World
Eu via muito o primeiro livro da série por aí, mas nunca me interessou.
ResponderExcluirE lendo por alto essa resenha, me chamou a atenção.
Acho que vou dar uma chance x)
Eu quero ler esse livro a um tempo, mas estou sem oportunidades =/
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